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[MISTURANDO-IDEIAS] NEM DISCO RISCADO

Eu te desejo não parar tão cedo, pois toda idade tem prazer e medo. E com os que erram feio e bastante, que você consiga ser tolerante. (…) Desejo que você tenha a quem amar. E quando estiver bem cansado ainda exista amor prá recomeçar. Prá recomeçar. Frejat
Me dei conta hoje de que eu continuo sendo uma jovem de muitos amores, mas nenhum realmente grande ou único, e por isso então nenhum que possa ser chamado de primeiro. Eu continuo colecionando namoros e dores e sorrisos e cicatrizes e homens e decepções. E você, você vai ser pra sempre mais um desses caras que veio e que foi, que trouxe risadas e arrancou algumas lágrimas, nada demais. Vai ser por algum tempo o homem por quem eu vou sentir saudade. É, saudade. Saudade de tudo aquilo que mora no passado, sem presente nem futuro. Saudade de repente do que um dia fomos, certa de que jamais teríamos sido coisa outra ou melhor ou mais bonita. Tô falando de mim e de você: os que nunca deram certo. E que olhando hoje a gente sabe mesmo que não teria conseguido. Tudo porque tínhamos nossa mania boba ou nem tão boba assim de desistirmos um do outro, sempre argumentando cansaço, mas que hoje se revelou mesmo falta de amor. Eu devia ter amado-o mais, mas você teria de ter me amado muito. E foi pouco. Nós fomos sempre muito pouco. Então de você eu vou recordar algumas poucas ou quem sabe inúmeras vezes pensando nos dias felizes que tivemos juntos, que podem mesmo não ter sido muitos, mas que quando eram, não se limitavam a serem bons, eram maravilhosos. Ter você aqui por todo esse pouco tempo foi de verdade maravilhoso, mas daqui pra frente, onde cada um segue com a própria vida e eu tento te esquecer enquanto você mostra que já não lembra mais de mim, seremos com certeza mais felizes. Mais felizes do qualquer outro dia ou momento que dividimos, mais do que a convivência entre duas pessoas difíceis. Eu, tão complicada, e você, nada fácil. Dessa vez, nesse fim tão diferente de qualquer outro fim que eu vivi na minha vida, eu não olho para trás arrependida de atitudes e palavras. Não penso nas tantas coisas que poderiam ter sido feitas ou ditas e que eu não fiz nem disse. Porque eu fiz sim tudo o que estava ao meu alcance, tudo o que eu tive vontade. Amei você mesmo nos momentos em que o que eu queria mesmo era jogar tudo para o alto e fora. Por isso então eu penso, lembro, não me arrependo, não choro nem sofro. Porque não há nada meu que tenha ficado para trás, nenhum pedaço de mim que não tenha ido embora. Eu cansei de você e da gente por inteira. E continuo inteira mesmo que, hoje, sem você. Continuo sendo uma jovem de muitos amores, mas nenhum realmente grande ou único, e por isso então nenhum que possa ser chamado de primeiro. Eu continuo colecionando namoros e dores e sorrisos e cicatrizes e homens e decepções. Só que ainda sim ansiosa por novos amores e novas dores. Convivendo com minhas lágrimas que existirão pelo menos por enquanto, nas vezes em que você me vier à cabeça, e sorrindo para a vida. Porque isso, meu amor, você me ensinou. Me ensinou a não dar valor a coisas pequenas, sem muita importância. E nessa de me importar apenas com aquilo que merece que eu me importe e com quem se importa comigo e a dar valor à quem me valoriza e a tudo o mais que merece valor, eu resolvi deixar você e tudo aquilo que nós um dia tivemos lá atrás, no passado. Sem presente nem futuro

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ELZINHA SILVEIRA 
www.elzinha-semalgemas.blogspot.com

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